Mais um jogo. Mais uma vitória. O Santa Cruz, desta vez, passou pelo Ipojuca. Em Nossa Senhora do Ó, debaixo de muita -mas muita- chuva, a Cobra Coral derrotou o time adversário por 1 x 0. O gol foi marcado aos 13 da primeira etapa pelo lateral-esquerdo Jefferson, em cobrança de falta.
A partida, em si, não foi exatamente um primor técnico. Culpa da chuva que castigou o gramado por boa parte do jogo. Cerca de 80 dos 90 minutos foram molhados. Bastante. Dificultada a troca de passes, a alternaltiva era a ligação direta. Os atacantes que lutassem pela bola contra os zagueiros. A competência, portanto, fez diferença. Sair na frente foi fundamental – uma vez que as condições do gramado não favoreciam a ampla vantagem qualitativa que o Santa Cruz tinha.
Além do gol, as principais oportunidades criadas foram de bola parada ou, ainda, de cruzamentos na área. Foi assim, por exemplo, que aconteceu o lance mais bonito do jogo. Victor Hugo lançou Paulista que emendou de meia bicicleta. A bola foi para fora. No final da primeira etapa, ainda houve um susto. Diego Bispo cometeu pênalti. O volante adversário Voginho cobrou rasteiro o lado direito. Fred foi lá no canto e fez grande defesa.
Na segunda etapa, o jogo caiu de ritmo. Ficou ainda mais arrado. Ainda mais dependente da vontade do que do talento. O Santa Cruz ainda teve chances. O Ipojuca assustou enventualmente. Mas pouca coisa de que se tome nota. O fim do jogo trouxe duas vantagens. A observação que Zé Teodoro pôde fazer. E a vitória. O torcedor torce para que continue assim. Um jogo, uma vitória. Um jogo, uma vitória.
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